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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

IPCC e o futuro do planeta

O IPCC é um grupo de 2.500 dos principais pesquisadores que se reúnem desde 1988, para atualizarem as informações sobre mudanças climáticas. Em Janeiro de 2007, dentre várias informações, a mais convicta das afirmações é que o homem é o causador do aquecimento global, devido a gases poluentes decorrentes da ação humana, a temperatura foi subindo cada vez mais e isso vem a ser a causa dos mais terríveis acontecimentos futuros. Segundo o IPCC, até 2040, mesmo que ocorra a estabilização do gás carbônico, a temperatura irá subir até 0,1 grau por década e se a poluição continuar crescendo a temperatura passará de quinze graus. Em 2040 furacões e ciclones serão mais fortes, haverá mais chuva, mais ventos e mais destruição. Em 2100, mesmo que as emissões de poluentes se estabilizem, a temperatura média da Terra chegará a 16,5 graus, na pior das hipóteses, poderá alcançar 19 graus. Se as emissões continuarem crescendo, a capa de gelo do Ártico desaparecerá. A camada de gelo permanente do Canadá e da Sibéria diminuirão 90%, a Corrente do Golfo, que aquece os países do Atlântico Norte, poderá perder até 60% da força, o calor do resto do planeta fará as temperaturas subirem na região também. (Informações retiradas da revista época, fev.2007)

“Lembra quando sua geração sonhava em mudar o mundo?
Parabéns vocês conseguiram.
Mudanças climáticas.
O planeta pede sua ajuda".
Greenpeace

Aquecimento global

O aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.
Efeito estufa

Durante o dia, parte da energia solar é captada pela superfície da Terra e absorvida, outra parte é irradiada para a atmosfera. Os gases naturais que existem na atmosfera funcionam como uma capa protetora que impede a dispersão total desse calor para o espaço exterior, evitando que durante o período noturno se perca calor. E como tal, o planeta permanece quente.

O processo que cria o efeito estufa é natural e é responsável pelo aquecimento do planeta. Certos gases, como o dióxido de carbono, criam uma espécie de telhado, como o de uma estufa, sobre a Terra - daí o nome do fenômeno - deixando a luz do Sol entrar e não deixando o calor sair.

Se não existisse efeito estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34 ºC mais fria do que é hoje.

O efeito estufa gerado pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente.


O clima tem evoluído ao longo do tempo, sendo a sua evolução natural, no entanto nos últimos tempos o Homem é o grande responsável uma vez que a população mundial tem aumentado e conseqüentemente, registrou-se um aumento de 25 % de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Este aumento deve-se especialmente à queima de combustíveis fósseis, ao desmatamento e ao número crescente de indústrias e ao consumismo descontrolado.
O efeito estufa provoca um desequilíbrio no sistema natural da Terra pelo que é urgente se reduzirem as emissões dos gases prejudiciais e propor alternativas.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das nações Unidas sobre a Mudanças climáticas (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.
Constitui-se no protocolo de um tratado
internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do aquecimento estufa.
Discutido e negociado em Quioto
no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 16 de Março de 1998 e ratificado em 15 de Março de 1999. Oficialmente entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.
Por ele se propõe um calendário
pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).
A redução das emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:

  • Reformar os setores de energia e transportes;
  • Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
  • Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
  • Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
  • Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

Agenda 21 rumo a sociedade sustentável

Agenda 21 rumo a sociedade sustentável

Em Junho de 1992, aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento a então chamada Rio-92, onde reuniu chefe de Estado e representantes oficiais de 179 países, também ONGs e movimentos sociais. Nesta reunião aprovou-se um importante documento que levaria a humanidade rumo a prática do desenvolvimento sustentável “A Agenda 21”.
Neste documento a importância da união entre sociedade civil e governo foi colocada como ponto estratégico e indispensável para que ambos discutam juntos propostas para a realização do desenvolvimento sustentável, isso ocorrendo em forma de células locais, assim conseqüentemente cada célula local discute suas principais dificuldades e modos de melhoria para sua comunidade, retratando a importante tarefa de mudanças de hábitos como falado anteriormente.
A Agenda 21 concilia um conjunto de meios dispostos que trata como importante não somente proteção ambiental, como também a qualidade de vida do homem em sociedade como: poluição, saneamento básico, pobreza, desigualdade social, saúde, poluição, etc.Sendo assim, a Agenda 21 é responsabilidade de todos para com tudo e para com todos, assim a humanidade tem a oportunidade de reavaliar atitudes e conceitos que trouxeram causas negativas tanto para o próprio homem que foi o responsável por tanta mudança e desequilíbrio ambiental em nome do “desenvolvimento e civilização” como para todo tipo de vida existente na Terra.
O que é desenvolvimento sustentável?

Entende-se por desenvolvimento sustentável, em satisfazer as necessidades do presente com preocupação e responsabilidade com o meio natural para que futuramente não venha prejudicar as gerações futuras de atenderem as suas.
Essa preocupação já com essa definição de desenvolvimento sustentável foi apresentada pela primeira vez em uma Assembléia Geral das Nações Unidas no ano de 1987 em um relatório chamado de Our Commun Future (Nosso Futuro Comum), mais conhecido como relatório Brundtland. Nome sugerido pelo fato do relatório ter sido dirigido pela diretora da Organização Mundial da Saúde Gro Brundtland.
Neste documento enfatizou-se a necessidade e a preocupação de haver mudanças no comportamento dos seres humanos adquirindo assim novos hábitos ambientais, culturais, econômicos políticos e sociais para que ocorra uma mudança que evite conseqüências graves como a principal, que é a escassez dos recursos naturais, comprometendo assim a própria vida na Terra. E assim haver compreensão em que o homem faz parte da natureza fazendo parte assim do ciclo natural, vendo a natureza como parte integrante e necessária a vida e não como um objeto de exploração.